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Agroindustrial

Pesquisa da Confederação Nacional do Comércio revela que Natal de 2023 terá maior oferta de vagas temporárias dos últimos 10 anos

Publicada em 20/11/23 às 18:55h - 35 visualizações

Rádio Rir Brasil - Brasília - Direção: Ronaldo Castro 61 99808 5827


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Pesquisa da Confederação Nacional do Comércio revela que Natal de 2023 terá maior oferta de vagas temporárias dos últimos 10 anos
 (Foto: Rádio Rir Brasil - Brasília - Direção: Ronaldo Castro 61 99808 5827)

Com Lula, o desfecho de 2023 será positivo e o melhor dos últimos 10 anos para o mercado de trabalho e para o comércio. De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), estão previstas contratações temporárias para o Natal de mais de 100 mil trabalhadoras e trabalhadores no país.

A melhora na economia brasileira, com crescimento do Produto Interno Bruto (PIB)queda na inflaçãoaumento do número de empregos com carteira assinadavalorização do salário mínimo e a retomada de políticas públicas que impulsionam a sustentação de renda do povo brasileiro e as vendas no comércio, o cenário natalino é promissor.

“Eu tenho um compromisso com esse país, eu falei para vocês, eu não quero governar o Brasil, eu quero cuidar do povo brasileiro, cuidar, cuidar de cada criança, de cada mulher, de cada homem, de cada trabalhador, de cada morador de rua que eu pretendo tirar da rua”, faz questão de lembrar o presidente Lula.

“Ou seja, o que eu quero, na verdade, é um sonho que todo mundo quer, viver dignamente, viver com respeito, trabalhar, estudar, levar comida para casa, ou no final do mês, às horas do trabalho do homem e da mulher”.

O estudo da CNC aponta que há expectativa de aumento de 5,6% nas vendas em comparação ao ano passado, quando ocorreram 97,9 mil contratações. Com isso, o contingente de mão de obra será o maior desde 2013, quando 115,5 mil pessoas ocuparam vagas temporárias. A CNC estima que as contratações alcancem 108,5 mil trabalhadores. É a maior oferta de vagas da última década.

A confederação destaca que o otimismo se baseia em aspectos sazonais das admissões e desligamentos no comércio varejista, registrados mensalmente por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

O presidente da entidade, José Roberto Tadros, avalia que o cenário é promissor para o varejo brasileiro este ano. “Além do aumento das vendas, o sentimento de confiança também está relacionado à recuperação econômica e às melhores condições de consumo, proporcionando oportunidades significativas para os trabalhadores temporários neste período festivo”, diz Tadros.

Supermercados lideram

A pesquisa aponta ainda que os setores de hiper e supermercados lideram as contratações, oferecendo 45,47 mil vagas, seguidos pelo ramo de vestuário, com 25,17 mil; utilidades domésticas e eletroeletrônicos, com 15,98 mil; livrarias e papelarias, com 9,31 mil; e móveis e eletrodomésticos, com 5,7 mil vagas.

Outro destaque de crescimento no faturamento do varejo para o período de novembro e dezembro é o setor de vestuário. Nas previsões da CNC, o ramo de vestuário, calçados e acessórios, deverá registrar alta de 12,1% nas vendas natalinas, já descontada a inflação.

Efetivação na contratação

O economista da CNC, Fabio Bentes, afirma que a projeção é efetivar mais trabalhadores após a contratação temporária neste ano, do que no ano passado, no governo bolsonarista.

Mais da metade (54%) da oferta de vagas para o Natal deste ano deve se concentrar nos Estados de São Paulo (28,41 mil), Minas Gerais (12,13 mil), Paraná (9,14 mil) e Rio de Janeiro (7,96 mil).

“Com expectativa de melhora das condições de consumo, a CNC projeta uma taxa de efetivação dos trabalhadores temporários de 14,2% após o Natal deste ano, ligeiramente superior frente ao ano passado, quando o varejo efetivou 12,3% dos contratados”, analisa o economista da CNC Fabio Bentes.

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, ressalta que o Brasil vai retomar o patamar do primeiro mandato do presidente Lula. Ele destaca os números positivos da economia e comemora o aumento no número de empregos no país desde o início do ano.

“Em 2003, por exemplo, nós éramos a 12ª economia do mundo, no primeiro governo Lula, no segundo governo, no governo Dilma. Nós fomos construindo gradativamente, chegamos à 6ª economia do mundo. Isso representou sair de um saldo de empregos, 2003, da ordem de 21 milhões, não chegava a 22 milhões, para 42 milhões de saldo do CAGED, lá em 2010 e 2012”, pontua Marinho.

“Hoje, nós estamos com 43 milhões e uns quebradinhos. Portanto, nós ficamos estagnados a partir do golpe contra a presidenta Dilma, golpe confirmado pelo TRF-1. Agora, nós precisamos retomar esse processo, de recuperar de novo o posto da economia no Brasil, na economia global, gerar novos empregos, seguro, formal, enfim. Certeza que nós vamos crescer nos próximos anos”, afirma o ministro.

Média de salários

O estudo também revela que o salário médio de admissão deve chegar a  R$ 1.605, com avanço de 1%, em termos nominais, comparado ao mesmo período 2022, quando a remuneração média ficou em R$ 1.596.

O maior salário médio de admissão pode ser encontrado nas lojas especializadas na venda de produtos de informática e comunicação (R$ 2.509), seguidas pelo ramo de artigos de uso pessoal e doméstico (R$ 1.670). Esses segmentos deverão responder por apenas 16% das vagas totais.

Principais ocupações

Entre as principais ocupações para as contratações natalinas, três em cada quatro vagas criadas deverão ser preenchidas por vendedores e demonstradores em lojas e mercados (42.102), caixas (9.429) e almoxarifes e armazenistas (9.278).

Com informações da CNC




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