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Comandante do Exército intensifica luta contra o que chama de ” forças desagregadoras”

Uma extensa ordem do Comandante do Exército, que vale para os próximos 4 anos, tem pontos estratégicos e nevrálgicos que visam impor a visão atual comando do exército para todo o efetivo

Publicada em 27/05/23 às 09:18h - 10 visualizações

Rádio Rir Brasil - Brasília - Direção: Ronaldo Castro 61 99808 5827


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Comandante do Exército intensifica luta contra o que chama de ” forças desagregadoras”
 (Foto: Rádio Rir Brasil - Brasília - Direção: Ronaldo Castro 61 99808 5827)

O General de Exército Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva assumiu o comando da força terrestre em 7/02/2023. O período é considerado conturbado e o Exército Brasileiro enfrenta uma situação difícil no que diz respeito à política e ao relacionamento com a população Brasileira. Nas redes sociais, usadas como principal canal de comunicação entre a sociedade e as instituições, os ataques vindos da direita e da esquerda contra a força terrestre são tão numerosos que o serviço de comunicação social da força tomou a atitude até então inédita de proibir comentários de usuários por quase 2 meses.

Depois de mantidas fechadas por vários meses, por ordem do Comandante do Exército as redes foram reabertas. Entretanto, não houve redução significativa na quantidade de ataques críticas e xingamentos. Em paralelo a tudo isso o general Tomás mandou distribuir aos militares da força uma diretiva bastante extensa que Baliza o comportamento de instituições e dos próprios militares nos próximos 4 anos.

Estudando-se o documento, que possui nada menos do que 36 diretrizes, fica claro que um dos objetivos principais é recuperar a credibilidade da força terrestre junto à sociedade Brasileira, outro dos objetivos é manter a força armada longe do Turbilhão político.

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Comandante do exército presta continência para Lula. Imagem: Ricardo Stuckert / Presidência da República

Veja 5 tópicos considerados impactantes na diretriz do general de exército Tomás Miguel Miné para o quadriênio

  1. Aprimorar as capacidades de proteção, de pronta resposta e de dissuasão e incorporar novas capacidades, a fim de manter a F Ter em condições de neutralizar eventuais ameaças à soberania nacional, provenientes de diferentes matizes

Em audiência pública realizada na Câmara dos deputados os comandantes das Forças Armadas reclamaram da falta de verba para treinamentos e aquisição de novos equipamentos militares. A questão que é colocada por muitos civis e até por militares da reserva é se atualmente o Exército Brasileiro tem possibilidade de garantir a defesa nacional no caso de um ataque perpetrado por uma grande potência ou mesmo por uma coalizão de países fronteiriços.

  1. Prosseguir nas gestões necessárias para incrementar a participação dos homens e mulheres do EB em missões sob a égide da ONU ou de outros organismos multilaterais, de acordo com os princípios e as prioridades da política externa e de defesa do Brasil, mantendo tropas aptas a atuar em Operações de Paz e em ações de caráter humanitário.

Consideradas importantes pelos militares, principalmente no que diz respeito a adquirir experiência e prática em combates reais, às missões humanitárias são bancadas em parte pelos próprios brasileiros o que tem gerado polêmica na medida em que no próprio Brasil há locais carentes da presença do poder público e extremamente violentos como as próprias comunidades cariocas onde persiste um estado paralelo com suas próprias regras e restrições.

  1. Aproveitar as oportunidades para participação do EB nas iniciativas relacionadas ao Continente Antártico.

Essa diretriz é vista como uma das mais controversas na medida em que o ambiente antártico é essencialmente ligado ao mar e já possui apoio e assessoramento feito pela Marinha do Brasil. Não se enxerga necessidade de inserir representantes do exército nas atividades realizadas na Antártica na medida em que não há disputas territoriais e procura-se ali um afastamento de quaisquer questões ligadas ao poder bélico das nações.

  1. Prosseguir na implantação da Comunicação Estratégica, com vistas a alinhar, integrar e sincronizar o discurso no âmbito do EB, maximizando os esforços e resultados de ações que contribuam para o atingimento dos Objetivos Estratégicos do Exército (OEE) e a contraposição de narrativas desfavoráveis à Força. Criar uma associação de amigos do EB, em nível nacional, proporcionando a interlocução com personalidades e autoridades civis

Durante o governo Bolsonaro os diversos discursos de oficiais generais passaram a impressão de que a cúpula da força terrestre estaria alinhada com os partidos conservadores ou de direita. Entretanto, com a vitória nas urnas e consequente posse de Luiz Inácio Lula, a população que esperava que o Exército Brasileiro influísse politicamente para que Bolsonaro permanecesse como o presidente da República tem se comportado como haters, usando as redes sociais para denegrir diuturnamente o Exército Brasileiro. Por outro lado políticos mídia e a parte da sociedade posicionada à esquerda do espectro político e que percebeu todo o esforço dos membros da cúpula político armada para reeleger Jair Bolsonaro também se mostra ressentida com o comportamento por eles considerado como inadequado para uma instituição de estado.

O próprio comandante no início da sua diretriz declarou que vive-se “em um cenário complexo, ambíguo, volátil e incerto, em que forças desagregadoras competem com iniciativas que podem vir a desafiar soberanias“. Disso tudo vem a necessidade de investimento em comunicação estratégica e maximização dos esforços para emplacar um discurso que consiga suplantar as narrativas desfavoráveis à força terrestre.

Um exemplo recente desse ressentimento por parte da direita foram os comentários feitos em audiência pública na comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados pelo ex-ministro e atual deputado federal Ricardo Salles sobre a atuação das Forças Armadas durante o governo Jair Bolsonaro. Salles, segundo reportagem veiculada pela folha de São Paulo, inclusive já declarou que decidiu apoiar uma proposta do Partido dos Trabalhadores para alterar o artigo 142 da Constituição com o objetivo de impedir militares da ativa de ocupar cargos civis em governos e acabar com Operações de Garantia da Lei e da Ordem.

Por último, a exemplo do que já fez a Marinha do Brasil, o comandante do exército quer que se crie e uma associação de amigos do Exército Brasileiro. Com a fundação da instituição e provavelmente com a criação da medalha amigo do exército, o comandante enxerga a possibilidade de conquistar membros da sociedade para que funcionem como propagadores da visão de mundo do exército, angariando a simpatia da sociedade e consequentemente da classe política.

  1. Prosseguir no Processo de Racionalização da Força, enfocando: … o judicioso emprego do pessoal militar, de forma a possibilitar a redução de 6,2% (seis vírgula dois por cento) do efetivo da Força até 2029…

A proposta, aliada à providências que já vêm sendo tomadas como a substituição de militares de carreira por militares temporários, traz a determinação para que em 6 anos o Exército Brasileiro, que proporcionalmente já é um dos menores do planeta, diminua o número de militares em 6.2%.

A força terrestre hoje possui aproximadamente 213.000 militares, com a redução proposta, em 2029 o Brasil deve contar com menos de 200 mil militares no serviço ativo no Exército Brasileiro.

DECRETO Nº 11.319, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2022

Robson Augusto, Revista Sociedade M




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