O deputado estadual Amauri Ribeiro (União Brasil-GO) que ganhou projeção nacional após discurso na tribuna da Assembleia Legislativa em que assumiu ter financiado os manifestantes golpistas que ocuparam os quartéis-generais do Exército após as eleições coleciona polêmicas desde antes deste episódio.
Neste ano, ele se tornou réu por racismo após postar foto de mão branca apertando punho negro com frase: ‘Na minha família não’. A imagem foi veiculada em seu Instagram em abril de 2022 e gerou uma investigação do Ministério Público acatada pela Justiça.
Segundo o Grupo Especializado no Atendimento às Vítimas de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Geacri), o deputado objetivou “demonizar” pessoas gays, colocando-as como “uma ameaça ao modelo heterossexual”, fato que, conforme a polícia, extrapola a liberdade de expressão.
As polêmicas decorrem desde antes de se tornar deputado estadual. Quando tomou posse em 2019, Amauri viralizou nas redes sociais por tomar posse com a mulher sentada no seu colo.
Quando era vereador, partiu para cima de um colega da oposição que tinha deficiência física porque discordou de sua fala, que denunciava funcionários-fantasmas na prefeitura. Em outra ocasião, agrediu um homem numa obra, quando soube que a “peãozada” não estava recebendo.