O tenente-coronel do Exército Mauro Cid, de 44 anos, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) na Presidência da República, está no centro de uma investigação que apura um suposto esquema de negociação ilegal de joias dadas por delegações estrangeiras à Presidência.
Braço direito de Bolsonaro, Cid está preso desde maio. Além do caso das joias, o tenente-coronel está envolvido em uma série de denúncias envolvendo o ex-presidente, como a organização dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro e uma suposta trama para um golpe de Estado após as eleições do ano passado.
Cid está preso por suposto envolvimento em outro caso.
Na época, o STF pediu sua prisão por conta da inserção de dados falsos sobre vacinação contra a covid-19 no sistema do Ministério da Saúde. O objetivo seria emitir de certificados que viabilizariam uma viagem de Bolsonaro aos Estados Unidos. O ex-presidente afirma não ter se vacinado contra a covid.
Segundo a investigação da Polícia Federal (PF), teriam sido forjados os certificados de vacinação de Bolsonaro, da filha dele de 12 anos, de Cid, sua mulher e sua filha.