Mesmo antes da aposentadoria da ministra Rosa Weber, o Supremo Tribunal Federal (STF) brasileiro já estava na lanterna do ranking de participação de mulheres em Supremas Cortes da América Latina e Caribe.
Considerando o percentual de mulheres em cada um dos tribunais da região, o brasileiro era o quarto mais desigual, com 18,2% de juízas do sexo feminino.
Apenas Argentina, Paraguai e Bolívia ficam atrás, com menos de 12% de mulheres.
Mas com a saída de Weber, o STF pode passar a ser composto por dez homens e apenas uma mulher, caindo ainda mais no ranking.
A nomeação de um novo ministro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda é esperada, mas a disputa tem se afunilado em torno de homens, segundo diversas fontes da imprensa brasileira.