Neste domingo (17/3), Brasília se prepara para prestar suas últimas homenagens ao jornalista e cronista Paulo Pestana, em missa de sétimo dia celebrada hoje na Igreja de Nossa Senhora do Lago, no Lago Norte.
Além de amigos e familiares, estão presentes na cerimônia o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), o secretário de Estado de Governo, José Humberto Pires de Araújo, e o ex-secretário de cultura Bartolomeu Rodrigues.
Antes da cerimônia, Rosangela Rabeiro Maciel, de 67 anos, entregou marca páginas com a foto de Pestana aos que vieram em sua memória. Por mais de 40 anos, ela manteve amizade próxima do jornalista e de seus familiares, e enfatiza que a discrição era uma de suas características mais marcantes.
“Quem está vindo hoje o conhecia e o amava muito. A missa não é uma divulgação feita pela família, vieram aqueles que os conheciam há muito tempo, quem curtia ele de verdade”, disse.
Durante o evangelho, o pároco Pe. Olmer Guerrero Garcia, homenageou o legado dos escritos e da personalidade de Pestana. “É necessário que as boas sementes morram para produzir frutos. É necessário que, nós, seres humanos, deixemos uma história positiva no coração daqueles que amamos. Jesus nos lembra de celebrar a vida, quem acredita, produz frutos na eternidade. O legado do jornalista Paulo Pestana, suas histórias, seus escritos, permanecerão vivos em nossa memória”, declarou.
Paulo Pestana foi um jornalista que desempenhou importante papel na imprensa brasileira ao longo de décadas. Sua passagem pela Rádio Nacional, Rede Globo e jornal O Estado de S. Paulo destacam sua contribuição para o cenário midiático do país. O jornalista assinava crônicas, como colaborador, em dois suplementos do Correio Braziliense, na Revista do Correio e no caderno Divirta-se mais, publicadas no Blog do Pestana. Em Brasília desde 1973, ele deixou sua marca não apenas como um profissional respeitado, mas também como um mentor político, tendo sido fundamental na campanha de Ibaneis Rocha (MDB) para o governo do Distrito Federal em 2018.
Pestana tinha 66 anos quando, no dia 11 de março, faleceu por choque de dengue. Sua morte repentina comoveu e surpreendeu colegas, políticos e artistas. O corpo do jornalista foi sepultado no Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul, na última terça-feira (12/3).