César Ramos vai largar na ponta na sétima etapa da Stock Car, no Autódromo Ayrton Senna, em Goiânia, no domingo, dia 27. O piloto da Ipiranga Racing fez a pole neste sábado. É a sexta vez que ele puxa o pelotão na modalidade, mas a primeira nesta temporada, que não repetiu quem largou na frente em nenhuma etapa. O líder Thiago Camilo (Ipiranga Racing) será o quinto. Lucas Foresti (A.Mattheis Vogel) e Nelson Piquet Jr. (Crown Racing) fecham o top-3 do grid.
Diferente da primeira etapa do ano, que também foi em Goiânia, em 2 de abril, a sétima rodada da Stock Car teve o autódromo com o anel externo, deixando o traçado com menos curvas. Em razão do circuito mais veloz, com 2.695 metros de extensão, a Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) determinou mudanças em relação à formatação habitual das sessões classificatórias da Stock Car. Em vez dos tradicionais Q1, Q2 e Q3, os pilotos formaram grupos de três carros, que foram liberados de forma alternada e de acordo com a ordem dos competidores no campeonato. Assim, Thiago Camilo, Daniel Serra e Gabriel Casagrande abriram a disputa pela pole, já que são os três primeiros, respectivamente. Cada piloto poderia dar até quatro voltas cronometradas antes de regressar aos boxes. O piloto, ao sair do box, iniciava sua classificação, e ao entrar novamente, encerrava.
Gabriel Casagrande já havia sido destaque na sexta-feira, no primeiro treino livre. Porém, o calor baixou no sábado. A temperatura de 30ºC não podia ser chamada de “frio”, mas o tempo nublado e com vento mudou as condições para os pilotos. “Mudamos algumas coisas de ontem para hoje. Ontem tinha um calor muito grande. Hoje não dá para dizer que está frio, mas um pouco mais fresco. A comparação é com o Thiago e com o Daniel, e feliz em ter sido o mais rápido” avaliou.
Oitavo do campeonato, César Ramos conseguiu superar Casagrande no tempo. O piloto da Ipiranga Racing chegou a bater 245.5 km/h e conseguiu o tempo de 0m49s995. O gaúcho foi o primeiro e único a baixar o tempo em menos de 50 segundos. “Muito satisfeito com o trabalho todo da equipe. Chegamos bem aqui, mas precisamos achar um caminho treino a treino. Encaixar tudo na hora do ‘vamos ver’ é difícil. Consegui baixar um pouquinho mais em relação a minha melhor volta”, comemorou César.
Com a mudança no formato do treino classificatório, depois que os pilotos encerravam suas voltas, não havia mais o que fazer além de assistir aos outros competidores. Dessa forma, quem fez boas voltas “secava” os adversários, de olho na televisão.
“Claro que, em seis, ficar em quarto, não é o melhor, apesar de ser contra os líderes. Não foi uma volta tão boa quanto gostaria. Agora é entre aspas secar”, brincou Rafael Suzuki, da Pole Motorsport, que é sexto no campeonato e vai largar em quinto.