Pelé, ao final do jogo Brasil e Itália, na Copa do Mundo de 1970, conquistada pelo Brasil.
A morte de Pelé completou um ano na sexta-feira (29). O falecimento daquele que é considerado o maior jogador da história comoveu o Brasil e o mundo. Com os senadores, não foi diferente. Vários deles registraram nas redes sociais a admiração pelo jogador e o pesar por sua morte.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, por exemplo, definiu Pelé como “o mais magistral jogador de futebol que o mundo viu nos gramados e que elevou o nome do Brasil por onde passou”.
O senador Romário (PL-RJ), campeão mundial com a seleção em 1994, lembrou que, “eleito o atleta do século, Edson Arantes do Nascimento fez o mundo se curvar diante do seu talento, levando o futebol brasileiro ao altar dos deuses”.
Na sequência das homenagens, os deputados federais Luciano Ducci (PSB-PR) e Felipe Carreras (PSB-PE) apresentaram na Câmara dos Deputados um projeto para instituir o dia 19 de novembro como o Dia do Rei Pelé (PL 5.867/2023). A matéria foi aprovada em plenário no último dia 20 e será analisada pelo Senado em 2024.
De acordo com os autores do projeto, o legado de Pelé ultrapassou o mundo do esporte.
“Em 1969, um país parou uma guerra para vê-lo jogar. Ele foi embaixador de órgãos como ONU, Unesco e Unicef”, registraram os deputados na justificativa da proposta.
A data de 19 de novembro faz referência ao dia que, no ano de 1969, Pelé marcou seu gol de número mil. Em uma partida no Maracanã, o Santos venceu o Vasco por 2 x 1, com um gol de pênalti do Rei.
Fora dos campos, Pelé foi ator, empresário, comentarista, garoto propaganda e fez algumas incursões como cantor e compositor. Ele ainda atuou na vida pública como ministro do Esporte, durante o primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso (1995-1998). Pelé morreu em dezembro do ano passado, aos 82 anos, vítima de complicações de um câncer. Ele deixou seis filhos e nove netos. Uma outra filha, não reconhecida voluntariamente, já havia morrido, também de câncer, em 2002. De acordo com vários sites de notícias, o Rei assinou um testamento em 2020 com o qual os herdeiros concordaram e que deve ser cumprido sem maiores dificuldades.
Agência Senado