O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda não tem data definida para retornar dos Estados Unidos. O ex-chefe do Executivo deixou o Brasil em 30 de dezembro e viajou acompanhado de familiares e assessores.
O Poder360 apurou que o ex-presidente ainda avalia quando retornar ao país. Ele considerou adiantar seu retorno depois de precisar ser internado, mas ainda não bateu o martelo sobre quando voltará.
Em 9 de janeiro, o ex-chefe do Executivo precisou ser hospitalizado por causa do que chamou de uma “nova aderência” relacionada à facada que sofreu em 2018. Ele recebeu alta no dia seguinte.
Para aliados, Bolsonaro afirma ter “saudades” do Brasil. Depois das eleições, o ex-chefe do Executivo passou um período recluso no Palácio da Alvorada. Para 2023, aliados têm a expectativa que o ex-presidente atue como articulador da direita conservadora no país.
Bolsonaro está hospedado na casa de férias do ex-lutador de MMA José Aldo, na cidade de Kissimmee, a cerca de 35 km de Orlando, no Estado da Flórida. Ele viajou acompanhado da ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e da filha Laura, de 12 anos.
O Partido Liberal disponibilizou um gabinete para Bolsonaro despachar em Brasília. O escritório é vizinho à sede do PL, no complexo Brasil 21. A sigla também ofereceu o cargo de presidência de honra para Bolsonaro, mas segue com as contas bloqueadas.
Nos últimos dias, foram divulgados vídeos do ex-presidente conversando com apoiadores nos Estados Unidos. Na conversa com os simpatizantes, ele mencionou feitos de seu governo, mas admitiu ter cometido “deslizes”. Ele lamentou as invasões e depredações ao Palácio do Planalto, STF (Supremo Tribunal Federal) e Congresso Nacional no 8 de Janeiro.
Nos EUA, deputados democratas pediram ao presidente norte-americano, Joe Biden, que revogue o visto de Bolsonaro. Os deputados requisitaram a revisão do “status” de Bolsonaro nos EUA para “verificar se há uma base legal para a sua permanência e revogar qualquer visto diplomático que ele possa ter”.