O Dia Internacional da Prostituta comemora o 2 de junho de 1975, quando cerca de cem mulheres ocuparam a igreja de Saint-Nizier, em Lyon, na França. Elas protestavam contra a repressão que sofriam. Além das multas, durante o mês de maio deste ano, cerca de 70 prostitutas já haviam sido presas de maneira arbitrária. Antes, elas haviam tentado entrar em contato com a prefeitura, enviando uma carta com suas reivindicações. Sem sucesso, as prostitutas decidem então realizar a ocupação. No dia seguinte, hasteiam uma bandeira no topo da igreja com os dizeres “Nossos filhos não desejam que suas mães sejam presas”.
O Dia Internacional da Prostituta comemora o 2 de junho de 1975, quando cerca de cem mulheres ocuparam a igreja de Saint-Nizier, em Lyon, na França. Elas protestavam contra a repressão que sofriam. Além das multas, durante o mês de maio deste ano, cerca de 70 prostitutas já haviam sido presas de maneira arbitrária. Antes, elas haviam tentado entrar em contato com a prefeitura, enviando uma carta com suas reivindicações. Sem sucesso, as prostitutas decidem então realizar a ocupação. No dia seguinte, hasteiam uma bandeira no topo da igreja com os dizeres “Nossos filhos não desejam que suas mães sejam presas”.
A ocupação dura ainda nove dias até sua violenta expulsão pela polícia. Mas, durante todo esse tempo, toda a imprensa se voltou para a ocupação e o movimento se espalhou pela França. A partir de então, se multiplicaram no país a ocupação de igrejas e prédios públicos por prostitutas em protesto contra a repressão.
As prostitutas de Lyon entraram para a história e inauguraram o movimento organizado das prostitutas no mundo. A data da ocupação da igreja em 2 de junho tornou-se o Dia internacional das Prostitutas, em memória dessa história.
(na foto: Grisélidis Réal durante as manifestações de 1975 na França. Ela foi uma das prostitutas fundadoras do movimento pelos direitos das prostitutas. imagem do “Fonds Grisélidis Réal”) — com Grisélidis Réal.
Fonte: DasLutas