O prefeito de Davinópolis, cidade pequena e aprazível do Sudeste de Goiás — era parte de Catalão e se tornou cidade em 1963 —, é o jovem Diogo Rosa Nunes. Como o eleitor deve ter notado, ele tem Rosa no nome, como tantas outras pessoas, é claro.
Se o prefeito é homem, eleito em 2020, o pleito de 2024, que acontecerá daqui a dois meses, em 6 de outubro, só terá mulheres no páreo. Os homens fugiram da raia, com receio de enfrentá-las e, sobretudo, por temor de serem derrotados.
Especialistas na política de Davinópolis garantem que o quadro político-eleitoral do município está inteiramente aberto. “Até porque as campanhas nem começaram”, afirma um deles, baseado em Catalão, mas em constante contato com cidadãos da cidade.
Um davinopólogo afirma que, no momento, Vanuza Gomes, do PSDB, é a favorita. “Mas sem campanha. Com campanha, o quadro poderá mudar.”
Há duas outras mulheres no páreo, disputando o segundo lugar: Lorena Damas, do MDB, e Michelle Campos, do PSD.
Vereadora, Michelle Campos está no segundo mandato e é apontada como popular. O deputado José Nelto, que representa algumas cidades do Sudestes, como Catalão e Ipameri, afirma que “Michelle é um fenômeno, por ser uma política tanto articulada quanto agregadora. Acredito que, com as candidaturas definidas e com a campanha legalmente nas ruas, se terá uma reviravolta na política local, com Michelle sendo eleita”.
O vice de Michelle Campos será Waldir Florisbelo de Aquino e a vereadora conta com o apoio dos deputados federais José Nelto (pP, mas a caminho do União Brasil) e Ismael Alexandrino (PSD), do senador Vanderlan Cardoso (PSD) e do deputado estadual Cairo Salim.
O que importa mesmo é que as mulheres estão dando o tom na política de Davinópolis e as três pré-candidatas são qualificadas. A cidade ganhará com a vitória de qualquer uma delas. É o que garantem os davinopólogos. (E.F.B.)
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