noticias Seja bem vindo ao nosso site Rádio Rir Brasil - Brasília - Direção: Ronaldo Castro 61 99808 5827!

Mundo

Papa visita ilha que virou ‘depósito’ de padres acusados de abuso

Francisco apresentou uma série de desculpas pelo escândalo global de abuso sexual da Igreja. Ele ordenou que o clero relatasse as alegações e encobrimentos

Publicada em 07/09/24 às 18:38h - 30 visualizações

Rádio Rir Brasil - Brasília - Direção: Ronaldo Castro 61 99808 5827


Compartilhe
Compartilhar a noticia Papa visita ilha que virou ‘depósito’ de padres acusados de abuso  Compartilhar a noticia Papa visita ilha que virou ‘depósito’ de padres acusados de abuso  Compartilhar a noticia Papa visita ilha que virou ‘depósito’ de padres acusados de abuso

Link da Notícia:

Papa visita ilha que virou ‘depósito’ de padres acusados de abuso
 (Foto: Rádio Rir Brasil - Brasília - Direção: Ronaldo Castro 61 99808 5827)

As expectativas eram altas para a recepção de Papa Francisco em Papua Nova Guiné na noite de sexta-feira: crianças carregando flores, uma salva de 21 tiros e uma vigília à luz de velas aguardavam o Pontífice. É a primeira visita papal em três décadas às ilhas do Pacífico — uma região profundamente cristã, mas que desempenhou um papel pouco conhecido no escândalo de abuso do clero que manchou a imagem da Igreja Católica Romana.

Ao longo de várias décadas, pelo menos 10 padres e missionários se mudaram para Papua Nova Guiné depois de supostamente terem abusado sexualmente de crianças — ou de terem sido descobertos abusando — em países do Ocidente, de acordo com registros judiciais, investigações do governo, testemunhos de sobreviventes, reportagens da mídia e comentários de autoridades da Igreja.

Padres acusados de abuso foram transferidos pela Igreja Católica para ilha do Pacífico

Os homens integram um padrão ainda mais amplo: pelo menos 24 outros padres e missionários deixaram a Nova Zelândia, a Austrália, o Reino Unido e os Estados Unidos para países insulares do Pacífico, como Fiji, Kiribati e Samoa, em circunstâncias semelhantes. Em ao menos 13 casos, seus superiores sabiam que esses homens haviam sido acusados ou condenados por abuso antes de serem transferidos, de acordo com registros da Igreja e relatos de sobreviventes, e foram protegidos do escrutínio.

Não faltam documentações de que a Igreja protegeu dezenas de padres de serem punidos pelas autoridades, transferindo-os para outros lugares, às vezes países. Mas o que diferencia esses casos é a distância das ilhas em que foram parar, dificultando que fossem perseguidos pelas autoridades. As realocações também deram aos homens acesso a comunidades vulneráveis, onde padres são considerados irrepreensíveis.

Notavelmente, pelo menos três desses homens, de acordo com investigações do governo e relatos da mídia, continuaram a abusar de novas vítimas no Pacífico.

A maioria se mudou ou serviu em 15 países e territórios da região na década de 1990, mas um deles ainda serve como padre itinerante em Guam, um território americano, e outro retornou à Nova Zelândia, onde foi autorizado pela igreja a voltar ao ministério. Ambos negam as alegações de abuso.

Papa deve sofrer pressão de organização de sobreviventes de abuso sobre a transferência de padres

Christopher Longhurst, porta-voz na Nova Zelândia da Rede de Apoio a Sobreviventes de Abuso por Padres, disse que a organização planeja pressionar o Papa sobre o deslocamento dos padres para o Pacífico durante sua visita a Papua Nova Guiné.

A próxima parada do Pontífice será o Timor Leste. Em 2022, o Vaticano puniu o bispo Carlos Ximenes Belo, um herói do movimento de independência do país, devido a alegações de que ele havia estuprado e abusado de meninos adolescentes décadas atrás.

Francisco apresentou uma série de desculpas pelo escândalo global de abuso sexual da Igreja. Ele ordenou que o clero relatasse as alegações e encobrimentos e emitiu um amplo pedido de desculpas a todos os católicos. Mas as soluções que ele ofereceu, segundo sobreviventes e críticos, estão muito aquém de suas palavras.

Michelle Mulvihill, ex-freira e conselheira da Igreja Católica australiana, há muito tempo acusa as organizações católicas de usar as ilhas do Pacífico como um “depósito de lixo” para padres abusivos.

Texto: Agência O Globo

Você pode gostar



ATENÇÃO:Os comentários postados abaixo representam a opinião do leitor e não necessariamente do nosso site. Toda responsabilidade das mensagens é do autor da postagem.

Deixe seu comentário!

Nome
Email
Comentário
0 / 500 caracteres


Insira os caracteres no campo abaixo:








Nosso Whatsapp

 61 99808 5827

Copyright (c) 2024 - Rádio Rir Brasil - Brasília - Direção: Ronaldo Castro 61 99808 5827
Converse conosco pelo Whatsapp!