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Política

Flávio Dino cobra explicação de Lula, Lira e Pacheco sobre orçamento secreto

Publicada em 19/04/24 às 17:53h - 8 visualizações

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Flávio Dino cobra explicação de Lula, Lira e Pacheco sobre orçamento secreto
 (Foto: Rádio Rir Brasil - Brasília - Direção: Ronaldo Castro 61 99808 5827)
Ministro Flávio Dino cobra explicações do governo e Congresso sobre orçamento secreto (Foto: Gustavo Moreno/STF)
Por Pepita Ortega, do Estadão Conteúdo

BRASÍLIA – O ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal), solicitou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e aos presidentes do Senado e da Câmara, Rodrigo Pacheco e Arthur Lira, que expliquem se houve descumprimento da decisão que derrubou o chamado orçamento secreto. Eles terão 15 dias para prestar esclarecimentos ao Tribuna.

O despacho foi assinado por Dino nesta quinta, 18, após duas entidades ‘amigas da corte’ narrarem suposta ‘persistência de descumprimento’ de decisão do STF.

A Associação Contas Abertas e a Transparência Internacional Brasil pediram, inclusive, uma manifestação célere do STF sobre o tema evocando as eleições municipais. Segundo elas, com a chegada do pleito “aumentam os riscos de que recursos capturados do orçamento público sejam destinados para beneficiar candidaturas específicas apoiadas por parlamentares federais, violando o direito de livre escolha pelos eleitores e eleitoras”.

As entidades questionam três pontos: “uso indevido de emendas do relator-geral do orçamento para efeito de inclusão de novas despesas públicas ou programações no projeto de lei orçamentária anual da União; emendas individuais na modalidade transferência espécie, as emendas PIX, com alta opacidade, baixo controle; e descumprimento da determinação de publicar informações relativas à autoria” das emendas do orçamento secreto e sua aplicação.

Segundo as entidades, as duas primeiras questões – sobre a inclusão de novas despesas no orçamento e as emendas PIX – envolvem “elaboração e execução orçamentária que perpetua a violação dos princípios constitucionais da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade e da eficiência e comprometem sobremaneira o planejamento orçamentário e a responsabilidade na gestão fiscal”.

O Contas Abertas e a Transparência Internacional Brasil sustentam, por exemplo, que a PEC da Transição teria afrontado decisão do STF ao autorizar que o relator do Orçamento de 2023 apresentasse emendas para a ampliação de dotações orçamentárias.

Para as entidades o Supremo assentou que as emendas do relator se restringem à correção de eventuais erros e omissões. “Na prática, a execução das emendas feitas pelo relator-geral à Lei Orçamentária de 2023 sob essa normativa estabelece uma dinâmica similar à do chamado Orçamento Secreto para a distribuição de R$ 9,85 bilhões”, argumentam.

Com relação às emendas PIX é apontado um “notável salto” no uso das mesmas, após a decisão do STF sobre a inconstitucionalidade do orçamento secreto.

A petição destaca como essas emendas também “operam à margem dos princípios constitucionais da impessoalidade, da moralidade, da publicidade e da eficiência”.

“É praticamente impossível rastrear na totalidade como foram aplicados os recursos da União distribuídos por emendas PIX (mais de R$ 6 bilhões só em 2023), mesmo se cada ente federativo beneficiado cumprisse a rigor as exigências legais de transparência ativa e publicassem, em seus portais de transparência, dados detalhados sobre a aplicação das emendas (o que sequer é o caso)”, frisa o documento.

O último ponto elencado pela Transparência e Contas Abertas é o suposto “descumprimento sistemático” da determinação para que o Executivo dê transparência às emendas declaradas inconstitucionais. Segundo as entidades, nenhum dos dez ministérios que manejaram as antigas emendas RP9 em 2022 cumpriu integralmente as determinações da Corte máxima sobre a publicação, em seus sites, de informação sobre os repasses.


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